Ei
pessoal, tudo bem?
Hoje
quero falar sobre um rótulo que experimentei no fim de semana do feriado do
dia 15/11 que passei com uma turma de amigos na região de
Alvinópolis, interior daqui de Minas, na Fazenda Cata Preta. É uma fazenda bem antiga, tem registros de mais de 300 anos, linda demais!
Fazenda Cata Preta
O clima estava chuvoso e fresquinho, bem propício
para um vinho. Eu levei meus vinhos pra esse fim de semana, mas nada de tão
especial. O rótulo que me levou a escrever hoje é o que me foi apresentado pelo
pai do nosso amigo, que é um dos donos da fazenda (aliás ele tem uma adega lá!):
O Partridge Gran Reserva Bonarda 2014 de Mendoza, Argentina.
Neste fim de
semana experimentei tb o Cabernet Sauvignon dele, muito gostoso mas a uva
Bonarda é que deu um show. O sabor simples e suave, mas muito presente e
encorpado foi uma surpreendente descoberta. Adorei esta uva que eu nunca tinha
experimentado e esta marca tb.
Sobre
a uva, em um antigo artigo no site Revista
Adega, encontrei uma boa descrição que finaliza poeticamente conforme o
trecho a seguir: “Alguns produtores enfrentam o desafio de elaborar um bom
vinho de Bonarda, e vários desses vinhos estão disponíveis em importadoras
brasileiras. São vinhos marcados por frescor, acidez vibrante, fruta fresca e
taninos suaves. Por um preço bastante acessível, constituem uma excelente
relação entre qualidade e preço e, na Argentina, diz-se que são um revigorante
para a alma, combatendo tristezas e saudade.”
Originalmente
italiana, mas tradicionalmente Argentina a uva Bonarda veio para esta última em
meados do século XIX. “Na Itália ela tem 3 tipos principais da uva: no Piemonte
(Bonarda propriamente dita), na Lombardia e Emilia-Romagna (também chamada de
"uva rara") e em Oltrepó Pavese (dita Croatina). Lá também existem
muitos subtipos e apelidos, como Bonarda di Gattinara, Bonarda di Cavaglia,
Bonarda Grossa, Bonarda Piccola, Bonarda di Pignola, Bonarda Novarese. Na Argentina, é difícil ser preciso sobre de
qual tipo falamos. Alguns autores mencionam que a Bonarda sul-americana
simplesmente não tem parentesco com as variações italianas, e que seria a uva
Charbonneau do Savoie (França) - também chamada de Douce Noir -, ou a Corbeau
do Jura (França), ou Charbono (da Califórnia). Seja como for, os vinhos da
Bonarda argentina têm, definitivamente, sabor bem distinto dos homônimos
italianos.” Revista
Adega
Sobre
esta vinícola, Las Perdices, posso garantir que virei fã pq além da qualidade e
sabor terem me agradado tanto, o preço é bem justo.
Fotos da vinícola Las Perdices em Mendoza, na Argentina
Encontrei no www.wine.com.br o
Bonarda por R$63,75 (para sócios o custo cai para R$60,00) e o Cabernet Sauvingon
por R$43,75 (para sócios cai para R$42,00). Vale MUITO a pena experimentar!
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